Na sexta estrofe, o eu-lírico parece contrito e tênue com tudo o que declarou antes à sua amada. O autor cita uma antonomásia (Any) e precedentemente à penúltima estrofe, começa a revelar o objetivo de sua carta.
Eu sei, Any, que não se vive só de mar,
nem se faz a Terra voltar à era passada,
também sei que minhas palavras te valem muito pouco,
e minhas juras de amor não te dizem nada,
mas se existe alguém que possa resgatar minha fé no mundo,
e dar sentido à esse abismo profundo,
existe você.
Na estrofe que dá início ao fim da carta, o eu-lírico da cantiga se contrapõe a tudo que antes declarou à sua amada. De um tom romântico, a carta passa para um tom tenebroso de agora, até o seu fim. Ao dizer que não é possível se viver apenas de mar e nem fazer a Terra regressar ao passado, o eu-lírico provavelmente forçado pelo arrependimento acarretado pela rejeição, renega tudo o que anteriormente disse, de contrastante forma.
O nick "Any", aparece no texto, com uma infinidade de possíveis nomes que possam corresponder ao destinatário da carta. O fato de não haver um nome completo e fixo na carta, se dá na maioria das vezes, pelo motivo de alguém não querer que o que foi escrito, chegue aos olhos do destinatário. O eu-lírico provavelmente tem medo da reação de Any ao ler suas apaixonadas e aterrorizantes palavras, por isso quer que o todo o mundo, exceto Any, saiba o que se passa por sua cabeça, mas mesmo assim, insiste que ela leia como último recurso para sua vida, a qual ele denomina "abismo profundo". Na estrofe a qual analisaremos seguintemente, o eu-lírico diz que "corre contra o vento, afim de parar o tempo" o que sustenta minha tese.
Partindo de um princípio filosófico, asdjhasiduasiduhasidhasdhuasidasidhaidhaudhsiaudhsiadh
asdiuahsdiuahsdiuhasdhasdhaisduhasidhaisdhasdhasdhasdhasusdhuahdsuiads
asdihaudhiadhiasdhiashdiashdaisdhiaudhiasdhaiudshasidhaisdhiasdhuaisdh
asdiashdiuashdiaushdiuahsd